A Caixa Econômica Federal completou 164 anos neste mês. Em cerimônia realizada no dia 13, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o papel fundamental do banco público para amenizar os efeitos de crises financeiras do país. “Sem a Caixa e os demais bancos públicos nós não teríamos transformado numa simples marolinha o tsunami da crise financeira que varreu o mundo em 2008”, disse o presidente.
Lula também exaltou as políticas públicas de desenvolvimento social e econômico desempenhadas pelo banco. “Penso na felicidade dos mais de 24 milhões de famílias livres da fome com a ajuda do Bolsa Família. Nas famílias que recebem as chaves do Minha Casa, Minha Vida e ficam livre do aluguel. Nos milhões de estudantes do ensino médio que todos os meses recebem o Pé-de-Meia e ficam livres da obrigação de abandonar os estudos para trabalhar”, disse.
Atualmente, a CEF possui 153,2 milhões de clientes, dos quais 151,1 milhões são pessoas físicas e 2,1 milhões de pessoas jurídicas. O banco está presente em 99% dos municípios do país, com 26 mil pontos de atendimento, sendo 4,2 mil agências e postos de atendimento.
Para a Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB), a força da CEF está em seus 83,6 mil empregados que, mesmo diante de tantas provações – como a constante sobrecarga de trabalho, a cobrança de metas abusivas, o adoecimento e as ameaças de privatização durante os governos Temer e Bolsonaro – atendem os clientes e usuários com dedicação e competência, e são os principais responsáveis pelo alcance dos lucros bilionários da instituição, como os R$ 9,4 bilhões obtidos nos primeiros nove meses de 2024.
Nesse sentido, a FNOB defende que, para a CEF se tornar ainda mais forte, é preciso que o governo Lula e a Secretaria de Controle de Empresas Estatais (Sest) liberem novas contratações, ampliando o cadastro de reserva e nomeando mais aprovados.