Há 52 anos, na madrugada de 28 de junho de 1969, uma revolta explodiu num bar da comunidade LGBTQIA+, em Nova Iorque, o Stonewall Inn. O local era alvo constante de batidas policiais, até que naquele dia as LGBTQIA+s disseram “não”! E resistiram!
A polícia havia detido várias delas por “conduta imoral”. Como o transporte das detidas demorou muito para ser efetuado, uma multidão de simpatizantes começou a crescer fora do local e isolou os policiais. A tensão escalou até o momento em que teve início o confronto físico direto entre os grupos.
A multidão só foi totalmente dispersada cerca de 3 horas depois, com a chegada de uma força especial da polícia. Porém, no dia seguinte, outras manifestações aconteceram no local — e se espalharam por outros pontos da cidade.
Os eventos que ocorreram no Stonewall inspiraram as primeiras paradas de orgulho LGBTQIA+, como a marcha que aconteceu em 1970, do bairro de Greenwich até o Central Park. A data foi considerada o marco zero pela luta por direitos civis das minorias LGBTQIA+ e logo foi adotada em outros pontos do mundo.
Neste dia, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região (ligado à FNOB) reforça seu ideal contra qualquer tipo de preconceito e se coloca ao lado de cada LGBTQIA+ vítima de intolerância por parte da sociedade.
Na noite desse domingo (27), viralizou na Internet a imagem protagonizada pelo jogador de futebol argentino Germán Cano, do Vasco, que levantou a bandeira do orgulho LGBTQIA+ ao fazer o gol que abriu o caminho para a vitória do time carioca sobre o Brusque.
Em sua comemoração (foto), o centroavante foi acompanhado por outros dois estrangeiros — o também argentino Martín Sarrafiore e o paraguaio Matías Galarza. Nenhum jogador brasileiro aproximou-se deles naquele momento. Para o Sindicato, isso reflete o preconceito que ainda existe no nosso futebol e na nossa sociedade.