O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, ligado à FNOB, e a Associação dos Gestores da Caixa Econômica Federal (Agecef) tiveram, na última quinta-feira (4), uma reunião com a superintendência regional do banco (a SR Bauru). Representaram o Sindicato os diretores Alexandre Morales, Carlos Alberto Castilho, Jouse Rocha e Marcus Vinícius Amaral.
Diversas questões foram discutidas, principalmente relativas à pandemia (medidas de prevenção à Covid-19, pagamento do Auxílio Emergencial, aumento da segurança nas agências). Além disso, os representantes dos trabalhadores também falaram sobre cobranças de metas e sobre algumas ameaças de transferência e de retirada de função que alguns empregados estavam recebendo.
Auxílio Emergencial e prevenção à Covid-19
Para o Sindicato e a Agecef, os erros que foram cometidos pela Caixa durante o pagamento das primeiras parcelas do Auxílio Emergencial não podem se repetir agora.
“Em pouco tempo, vamos ter um fluxo de pessoas muito grande nas agências, e aquela coisa de colocar todo mundo para dentro não pode acontecer, pois a variante nova do coronavírus é muito mais contagiosa e as pessoas vão correr muito mais risco”, destaca Alexandre Morales, funcionário do banco e diretor do Sindicato.
Também por causa do pagamento do auxílio, a Caixa diz que voltou a contratar novos vigilantes.
Outros assuntos
O Sindicato e a Agecef também demonstraram insatisfação com a cobrança de metas e as ameaças de transferência, sem deixar de reconhecer que algumas coisas evoluíram no relacionamento com a superintendência regional.
Segundo o diretor Alexandre Morales, a comunicação entre a SR Bauru e as entidades representativas dos empregados está cada vez mais rápida, o que tem ajudado no combate à pandemia e na resolução de demandas.
Sobre as ameaças de transferência, a regional assegurou que elas estão totalmente proibidas. Já sobre as cobranças de metas, afirmou que haverá uma “adequação”, levando-se em conta o agravamento da pandemia.