Trabalhadores da Caixa Econômica Federal (CEF) afetados pela enchente que atinge 80% do Rio Grande do Sul pedem que o banco flexibilize a margem consignável para concessão do auxílio emergencial por calamidade. O objetivo é permitir que os funcionários que estão com a faixa tomada possam acessar a assistência. Além disso, solicitam que as Ausências Permitidas para Interesse Particular (Apips) possam ser convertidas em dinheiro.
São vários desses bancários que precisam se deslocar às agências para prestar atendimento às pessoas que procuram a Caixa neste momento de dificuldade. Muitas unidades atuam em situação de contingência, devido a falta de numerário.
Enquanto isso, milhares de pessoas buscam as agências da CEF em busca de auxílio financeiro – devido ao importante papel social do banco público -, principalmente após o anúncio da disponibilização do saque emergencial do FGTS, divulgado pelo governo em 8 de maio.
Os bancários pedem, ainda, que a CEF adote no RS o esquema de atendimento contingenciado, priorizando o social, além da suspensão da política de metas e a pausa no pagamento dos empréstimos consignados (e outras modalidades) para os empregados no RS.
A Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB) reafirma que a CEF, enquanto banco público, desempenha importante papel em oferecer programas de crédito emergencial aos moradores, principalmente neste momento. Por isso, seus dirigentes devem se organizar para que as agências em condições de atendimento estejam bem estruturadas e os funcionários não fiquem ainda mais sobrecarregados.
É crucial que os bancos mantenham diálogo constante com as entidades sindicais para alinhar as necessidades dos trabalhadores e minimizar o impacto da tragédia.