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Bancos anunciam medidas de auxílio a bancários no RS

15/05/2024

Vista aérea da região metropolitana de Porto Alegre na tarde de 14 de maio. Foto: Mauricio Tonetto/Secom/Fotos Públicas

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Diante a tragédia que assola a população do Rio Grande do Sul, vários bancos brasileiros anunciaram medidas para prestar assistência aos seus funcionários no Estado. A Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB) reuniu algumas dessas ações nesta postagem e outras poderão ser adicionadas posteriormente, caso implementadas depois da publicação.

Itaú Unibanco
– Antecipação da Gratificação Semestral;
– Pagamento adiantado do 13.º salário;
– Pagamento dos estagiários.

Banco do Brasil (inclui funcionários terceirizados)
– Adiantamento salarial, considerando a margem consignável de cada funcionário;
– Liberação do Programa de Assistência Social (PAS), um mecanismo de crédito do banco, voltado aos funcionários;
– Abono 478, mecanismo interno para justificar as faltas em situações específicas, nesse caso por causa da situação de calamidade pública. Essa proposta também inclui a possibilidade do home office;
– Flexibilização do trabalho remoto;
– Adição de funcionários de outras localidades do país como reforço nas dependências do RS;
– Reforço no atendimento das redes de gestão de pessoas (Gepes), com prioridade aos funcionários do RS;
– Flexibilização de antecipação de férias, em caso de solicitação pelo próprio funcionário;
– Adiantamento dos benefícios alimentação/refeição e cesta alimentação de junho.

Santander
– Antecipação do décimo terceiro salário;
– Abono do ponto eletrônico para as ausências no mês de maio;
– Reforço no suporte do PAPE, que acolhe funcionários e seus familiares, em atendimento 24 horas por dia.

Bradesco
– Suporte psicológico gratuito 24 horas aos funcionários, dependentes e familiares por meio do canal 0800 701 1212 ou pelo e-mail vivabem@bradesco.com.br;
– Monitoramento ativo de assistentes sociais junto aos funcionários diretamente impactados pela calamidade;
– Antecipação da primeira parcela do 13º salário para 17 de maio;
– Pagamento de vale alimentação emergencial no valor de R$ 835,99 em 31 de maio;
– Funcionários poderão antecipar ou prorrogar suas férias conforme suas necessidades;
– Faltas serão abonadas e haverá flexibilização na jornada de trabalho, com a possibilidade de manutenção do trabalho remoto, se necessário;
– Suporte na solicitação de alteração do direito de Vale Refeição (VR) para Vale Alimentação (VA), sem período de carência, devido à dificuldade sistêmica de acesso causada pela falta de internet;
– Atendimento médico via telemedicina pelo App Bradesco Saúde;
– Empréstimo (VivaBem) em condições diferenciadas de até dois salários, com crédito em até dois dias úteis após a solicitação, devolução em 48 meses, sem juros, e carência de seis meses para início do pagamento.

Caixa Econômica Federal
– Adiantamento emergencial de até 10 salários padrão;
– Deslocamento de empregados a unidades mais próximas e trabalho remoto;
– Abono de ponto;
– Compensação de horas;
– Ausência permitida por necessidade imperiosa;
– Abono de ponto de aprendizes e estagiários;
– Exceção nos indicadores de pessoas do Resultado.Caixa;
– Acréscimo da Verba de Relacionamento com o Empregado;
– Prorrogação prazos Incentivos e PSI;
– Programa Saúde Emocional;
– Saúde Caixa: página credenciados RS e criação de atendimento exclusivo com orientações sobre remoção.

Funcef (aposentados e pensionistas)
– Opção de suspensão extraordinária do pagamento de empréstimos por motivo de calamidade por até seis meses, a partir da folha de junho. A solicitação poderá ser feita pela Central de Atendimento no 0800 706 9000, ou pelo Autoatendimento, via pelo site ou aplicativo da Fundação;
– Possibilidade de adiantar o equivalente a um benefício mensal, com devolução parcelada em 12 meses a partir de julho;
– Flexibilização da prova de vida para o grupo de assistidos que deveria realizar o procedimento em maio. Um novo prazo será anunciado futuramente e não haverá risco de suspensão do benefício.

Ainda não se sabe quanto tempo perdurará o estado de calamidade no Rio Grande do Sul. Por isso, os bancos precisam rever suas políticas de cobrança de metas e fornecer apoio psicológico aos seus funcionários, além de estarem abertos a tomarem outras medidas em prol dos bancários afetados.

Para a Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB), é crucial que os bancos mantenham diálogo constante com as entidades sindicais para alinhar as necessidades dos trabalhadores e minimizar o impacto dessa tragédia.

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