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Casos de Covid-19 no Banco do Brasil expõem problemas no protocolo da instituição

02/02/2021

Bancos: Banco do Brasil

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No dia 18 de janeiro, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, ligado à FNOB, foi informado de que havia um caso confirmado de coronavírus e que ao menos duas pessoas que tiveram contato com a trabalhadora infectada continuavam trabalhando normalmente, na agência do Banco do Brasil, na Vila Falcão, em Bauru. Além disso, mesmo com essa situação, o gerente geral do banco não tinha contratado higienização especializada para a agência contaminada.

Na sexta-feira, uma funcionária do autoatendimento que estava com sintomas, trabalhou normalmente ao lado de mais duas colegas e após o expediente, realizou o teste de Covid-19, recebendo a confirmação da doença no domingo. Após o banco tomar conhecimento do fato, a agência foi “higienizada” por uma trabalhadora do serviço de limpeza da própria instituição e as duas outras funcionárias que tiveram contato com a contaminada na sexta-feira, trabalharam no local, atendendo mais de 60 pessoas, mesmo com uma delas apresentando sintomas de coronavírus.

Diante desse absurdo, Paulo Tonon, diretor do Sindicato, foi até a agência para cobrar do banco o afastamento das duas funcionárias. No entanto, mesmo com o esforço do diretor em convencer a funcionária que apresentava sintomas a ir para casa, a trabalhadora continuou atuando em sua função, pois o serviço de telemedicina estava fora do ar e ela tinha medo de sofrer represálias por se afastar sem passar pelo atendimento médico.

Assim, o diretor da entidade entrou em contato com a DIPES (Diretoria de Pessoal) e conseguiu marcar exame de Covid-19 para a funcionária e, como era de se esperar, o resultado foi positivo. Com isso, a agência permanecerá fechada na terça-feira (19).

A consequência de toda essa burocracia e irresponsabilidade do Banco do Brasil em não cumprir as medidas de segurança e higiene com rapidez e eficiência, é a grave exposição ao coronavírus dos funcionários, clientes e até mesmo do diretor do Sindicato que ficou ao lado da trabalhadora infectada por 3 horas. Inaceitável!

Se o banco não faz o certo, o Sindicato faz: o diretor Paulo Tonon, que teve contato com uma das bancárias infectadas, ficará afastado até saber o resultado do seu exame RT-PCR.

 

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