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Conduta abusiva do Santander na América Latina é denunciada presencialmente à direção da instituição na Espanha

13/11/2024

Bancos: Santander

Ato realizado pelo SEEBBAURU

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O movimento sindical foi à Espanha, no dia 5, para participar de uma reunião com a direção do Santander, com o objetivo de denunciar a conduta abusiva e reiterada do banco na América Latina. A reunião foi coordenada pela UNI Finanças Global – responsável por defender os direitos dos trabalhadores do setor financeiro – e contou com a presença de dirigentes sindicais do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Peru.

As demissões imotivadas, o fechamento de agências, a redução de postos de trabalho, as terceirizações fraudulentas e as constantes práticas antissindicais – reconhecidas pelo Ministério Público do Trabalho – foram denunciadas pelo grupo. Um documento envolvendo toda essa conduta foi protocolado.

Além disso, a UNI Finanças lamentou a falta de diálogo entre o banco e os sindicatos. Como forma de melhorar essa relação, apresentou à direção uma proposta de criação de um grupo de trabalho para elaborar um protocolo de relações entre a empresa e os sindicatos da América do Sul.

Desrespeito com aposentados

Representantes dos brasileiros também denunciaram o desrespeito do Santander aos estatutos do fundo de seguridade social (Banesprev) e da caixa de assistência em saúde (Cabesp) dos trabalhadores oriundos do Banespa, comprado em 2000. Pessoas ligadas ao banco foram nomeadas para compor a presidência das entidades e, uma delas, quis nomear pessoa não associada para integrar o corpo de suplentes do Conselho Fiscal.

Sobre isso, foi destacado que é inadmissível que os aposentados, depois de tanto contribuírem para o crescimento do banco, tenham seus direitos ameaçados na fase da vida em que mais precisam de cuidados.

Para a Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB)a direção do Santander tem ciência de tudo o que se passa nas unidades fora da Espanha, porém, opta pela omissão. A entidade espera que, depois dessa reunião, o banco busque dialogar e negociar com as entidades sindicais, além de barrar todas as condutas abusivas. Caso o contrário, mais medidas judiciais serão tomadas e o banco seguirá sendo condenado por danos morais coletivos.

 

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