Segundo uma reportagem do jornal Valor Econômico publicada no dia 9, “pelas projeções do Fundo, o PIB brasileiro deve recuar 28,3% neste ano em relação a 2019, quando convertido para a moeda americana: de US$ 1,8 trilhão para US$ 1,4 trilhão”. Sendo assim, o país deve ser ultrapassado por Canadá, Coreia do Sul e Rússia no ranking das maiores economias do mundo, caindo da nona para a 12ª posição.
Marcel Balassiano, um dos autores do estudo, explica que a queda decorre tanto da depreciação cambial quanto da percepção de risco em relação ao Brasil.
A reportagem informa que “durante a pandemia, o real foi uma das moedas que mais se desvalorizaram no mundo”, e que “o dólar médio de 2020 está em R$ 5,28, 30% acima da média do ano passado”.
Diz o pesquisador do Ibre/FGV: “É importante frisar que a desvalorização do real ao longo do ano e o aumento do risco são reflexos dos problemas brasileiros, principalmente do lado fiscal. Bolsa, câmbio, juros futuros. Todas essas variáveis mostram as incertezas e o risco embutido no Brasil.”
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, ligado à FNOB, a cada dia que passa fica mais evidente o despreparo do atual presidente e sua equipe em todas as áreas do país, e a consequência disso é retrocesso atrás de retrocesso.