Começa às 10h desta terça-feira, 16 de abril, o período de votações para as Eleições da Funcef (Fundação dos Economiários Federais) de 2024. Os participantes ativos e assistidos têm até as 18h de sexta-feira, 19 de abril, para escolherem seus representantes na diretoria de Administração e Controladoria, além dos conselhos Deliberativo e Fiscal. A Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB) apoia os candidatos Gilson Tavares Costa (titular) e Paulo Germano da Costa Alves (suplente) para o Conselho Fiscal, de número 22. Não deixe para a última hora!
A eleição será somente pela Internet, com acesso pelo Autoatendimento do site da Funcef (www.funcef.com.br) ou pelo aplicativo da fundação (disponível para Android e iOS). Estão aptos a votar todos os participantes ativos e assistidos maiores de 18 anos com benefício vitalício, que tenham se inscrito até 31 de janeiro de 2023 nos planos da Funcef. Para os casos em que houver mais de um beneficiário, o mais velho é considerado o eleitor.
Objetivos
Assim como entende a FNOB, os candidatos Gilson Tavares e Paulo Germano buscam, durante seus mandatos, exigir transparência nas notas explicativas dos balanços da Funcef, além de fiscalizar com afinco os atos de gestão da diretoria, dentre eles os investimentos, que têm sido um dos maiores problemas da fundação.
“Quando os valores dos investimentos não retornam, impactam em déficits nos balanços, que impactam em equacionamentos e resultam em débitos compulsórios no contracheque dos trabalhadores”, explica o titular Gilson Tavares. “As atribuições do Conselho Fiscal podem ser entendidas como o ‘olhar do dono’. Este ‘dono’ é o participante, que será o aposentado amanhã”, complementa.
Ambos possuem expertise em auditoria e conhecimento avançado sobre os tipos de investimentos realizados pela Funcef: Fundo de Ações; Fundos de Investimento em Participações (FIPs); Fundos de Investimentos em Cotas (FIC), Fundos de Investimento Imobiliário (FII), debêntures (títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais) e participação direta em empresas.
Experiência profissional
O titular Gilson Tavares já possui experiência na Funcef, pois trabalhou como conselheiro deliberativo da fundação no mandato de 2014/2018. É contador e MBA em Custos e Controladoria. Atuou como auditor da Caixa Econômica Federal durante 23 anos e trabalhou cedido ao Ministério Público Federal (MPF).
O suplente Paulo Germano é formado em Administração, Contabilidade e Direito e é especialista em Auditoria e Finanças. Ele trabalhou como auditor da Caixa e atuou como conselheiro fiscal de grandes empresas.
Vote em quem tem capacidade de representá-lo! Nas Eleições Funcef 2024, vote nos candidatos Gilson Tavares e Paulo Germano!
Dúvidas
Se tiver dúvidas sobre os candidatos ou sobre as eleições, entre em contato com a Funcef pelo 0800 706 9000 ou procure a FNOB pelo WhatsApp (14) 99903-0402.
Propostas para o cargo de conselheiro fiscal
- Exigir transparência nas Notas Explicativas dos balanços da Funcef e destaque todos os fatos relevantes:
– que passem a apresentar as principais causas dos déficits, para avaliar responsabilidades previstas na Lei Complementar 109/2001;
– destacar as transações com Partes Relacionadas, omitidas atualmente;
– destacar os valores provisionados para perdas, incluindo comentários; - Solicitar imediata Auditoria nos investimentos na INVEPAR; FIA Alvorada; Norte Energia, Investimentos no Exterior e venda da STATKRAFT;
- Cobrar a apresentação da posição atual do FIP Brasil Equity, com “prejuízos infinitos”, e avaliação jurídica da Funcef sobre esse FIP com perdas de 200%;
- Avaliar a qualidade dos trabalhos da Auditoria Interna, do Comitê de Auditoria e da Auditoria Independente e tomar providências devidas;
- Acompanhamento dos atos de gestão da diretoria da Funcef na forma prevista no Estatuto, solicitando esclarecimentos, quando for o caso;
- Avaliar a atuação dos conselheiros indicados pela Funcef para a INVEPAR e Norte Energia;
- Cobrar da Diaco que passe a apresentar nas Notas Explicativas quadro com os valores dos equacionamentos pagos pelos participantes, assistidos, Caixa, pelos não pagos por decisão judicial e saldos devedores, de forma clara;
- Solicitar da DIRIN a apresentação trimestral dos resultados dos investimentos por administradores de fundos, inclusive da Caixa.