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Esconder a Covid-19 pode custar seu emprego

19/03/2021

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Novas variantes do coronavírus têm se mostrado muito mais contagiosas e muito mais agressivas. Em praticamente todo o país, já não há mais leitos de UTIs disponíveis. A situação é grave e não dá margem para dúvidas: qualquer indício de Covid-19 deve ser tratado com seriedade.

Por isso, a orientação do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, ligado à FNOB, é que as pessoas não hesitem em buscar diagnóstico e tratamento o mais rapidamente possível. E que não deixem de avisar seu empregador sobre sua situação.

O trabalhador que não fizer isso, tentando omitir seu estado de saúde, estará sujeito, inclusive, a perder seu emprego. Da mesma forma, gestores que tentem esconder casos da doença entre membros de sua equipe também podem ser demitidos.

Doença ocupacional ou não?

Em dezembro do ano passado, o Ministério Público do Trabalho (MPT) emitiu uma nota técnica caracterizando a Covid-19 como doença ocupacional. Só que a Justiça, na maioria dos casos, tem se negado a reconhecê-la como tal. Em resumo, os juízes alegam que há falta de provas de que o contágio ocorreu no ambiente de trabalho (leia mais aqui).

Apenas os trabalhadores do ramo da saúde que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus é que têm conseguido, na Justiça, classificar a Covid-19 como doença ocupacional. Assim, eles podem ter estabilidade de um ano e, ainda, obter o direito a indenizações por danos materiais e morais.

Para o Sindicato, os bancários e os terceirizados estão altamente expostos ao risco de contágio no ambiente de trabalho. O grande fluxo de pessoas e as aglomerações registradas nas agências de todo o Brasil, somados à ausência de janelas e de boa ventilação nesses locais, são fatores que facilitam a disseminação do vírus. Agências bancárias têm se mostrado ambientes verdadeiramente insalubres!

Pior momento

O Brasil enfrenta o pior momento da pandemia. As médias móveis diárias crescem a cada dia e já superaram as registradas entre julho e agosto do ano passado — que eram as piores até a chegada dessa nova onda.

Segundo o Ministério da Saúde, ontem o país registrou 36.239 novos casos e 1.057 óbitos por Covid-19. Desde o início da pandemia, já são 279.286 mortes entre mais de 11,52 milhões de casos.

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