A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) finalmente apresentou a sua proposta de protocolo de segurança unificado para orientar os bancos na prevenção à Covid-19. O protocolo, que havia sido prometido um mês e meio atrás, foi apresentado no dia 24, numa reunião com a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).
A confederação não divulgou muitos detalhes sobre a proposta. Informou, apenas, que a minuta do protocolo estabelece que os bancos forneçam equipamentos de proteção individual (EPIs) aos empregados — como máscaras, por exemplo —, além de uma série de procedimentos a serem cumpridos em casos de contágio — como a desinfecção do local de trabalho.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, ligado à FNOB, é importante que haja um conjunto de regras unificado, pois cada banco age de um jeito diferente frente a ocorrências da doença. É preciso haver um padrão de atuação, e que esse padrão seja o mais seguro possível.
A Fenaban já entrou em contato com o Sindicato solicitando uma data para apresentar a proposta às entidades ligadas à Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB), que conta também com os sindicatos do Maranhão e do Rio Grande do Norte. A reunião deve ocorrer nos próximos dias.
Vacinação já!
Durante a reunião, a Contraf voltou a cobrar que a Fenaban pressione o governo Bolsonaro a incluir a categoria bancária como essencial no Plano Nacional de Imunização (PNI). É contraditório que o decreto presidencial considere os serviços bancários como essenciais, mas o PNI, não.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região está cobrando também o governo Doria a incluir os bancários entre os prioritários no Plano Estadual de Imunização. Desde dezembro, a entidade já enviou três solicitações ao governo. Até o momento, no entanto, a única resposta foi que o pedido foi encaminhado ao coordenador do Centro de Contingência da Covid-19, “para análise e providências cabíveis”.