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Inflação de 4,52% no ano passado é a maior desde 2016

02/02/2021

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No dia 12 de janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 4,52% em 2020. É a maior inflação desde 2016, quando foi de 6,29%, tendo superado o centro da meta do governo, que era de 4%.

Segundo o IBGE, o grupo de alimentos e bebidas foi o maior responsável pela alta. Os preços desse conjunto aumentaram 14,09% ao longo do ano, respondendo por quase metade da inflação, com um impacto de 2,73 pontos percentuais sobre o índice geral. Foi a maior alta desde 2002 (19,47%).

Os itens do grupo de alimentos e bebidas que mais puxaram a elevação foram o óleo de soja (103,79%), o arroz (76,01%), a batata-inglesa (67,27%), o tomate (52,76%), o leite longa vida (26,93%), frutas (25,40%) e carnes (17,97%).

Depois da alimentação, o segundo maior impacto sobre a inflação de 2020 foi causado pelos artigos de residência, que acumularam alta de 6%, pressionados pelo efeito do dólar sobre os preços de eletrodomésticos (5,18%) e equipamentos e artigos de TV, som e informática (18,75%).

Já o terceiro maior impacto veio da habitação, que acumulou alta de 5,25%. De acordo com o IBGE, o aumento foi influenciado, sobretudo, pela alta no custo da energia elétrica (9,14%).

O IBGE destacou que, em conjunto, os grupos de alimentação e bebidas, de habitação e de artigos de residência responderam por quase 84% da inflação de 2020.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, ligado à FNOB, esse aumento é fruto da incompetência do governo Bolsonaro, cuja única política econômica é retirar direitos e vender bens públicos.

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