No próximo dia 25 de novembro, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) irá julgar um tema de grande relevância para trabalhadores e empresas de todo o Brasil: a aplicação das novas regras da reforma trabalhista a contratos estabelecidos antes da mudança na legislação, em 2017.
O julgamento no TST abordará se os direitos adquiridos previamente devem ser preservados ou se os contratos anteriores devem ser adaptados às novas normas trabalhistas. O intuito é firmar um entendimento geral sobre o tema, uma vez que ele tem sido tratado de maneiras diferentes na Justiça do Trabalho. Desta forma, a decisão pode impactar diretamente milhões de trabalhadores e orientar as relações de trabalho em situações futuras.
A Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB) se posiciona firmemente a favor da preservação dos direitos adquiridos. A aplicação do princípio da irretroatividade de nova norma, especialmente quando trazem normas prejudiciais ao trabalhador, é reivindicada em diversas ações judiciais da entidade. A reforma trabalhista não deve se aplicar a fatos, atos ou situações que ocorreram antes de sua entrada em vigor. Uma decisão contrária se caracteriza como um verdadeiro retrocesso.
Inclusive, defendemos a revogação completa dessa reforma, que só aumentou a precarização e não gerou empregos, conforme prometido pelo governo Temer.