O Itaú divulgou nessa segunda-feira (2) os números relativos ao segundo trimestre. No acumulado do ano, o banco já obteve lucro líquido de R$ 12,974 bilhões, 90,1% maior que o do primeiro semestre de 2020; o lucro líquido recorrente, que exclui eventos extraordinários, foi de R$ 12,94 bilhões, 59,43% maior que o do mesmo período do ano passado.
De acordo com o Itaú, as perdas com inadimplência não cresceram como o previsto e, por isso, as despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa tiveram uma queda de 48,4% em doze meses, de R$ 17,96 bilhões para R$ 9,27 bilhões. No mesmo período, o índice de inadimplência superior a 90 dias caiu de 2,7% para 2,3%.
Quanto ao número de agências e postos de atendimento (PAs), em junho do ano passado, o banco tinha 4.487 deles, e 4.326 em junho de 2021. Contando-se apenas as agências físicas, o número caiu de 3.155 para 3.041 (114 a menos).
Já o número de colaboradores subiu de 97.440 em junho de 2020 (84.343 no Brasil e 13.097 no exterior) para 98.250 em junho último (85.611 no Brasil e 12.639 no exterior). Entretanto, excluindo-se os empregados de tecnologia e da ZUP, ou seja, levando-se em conta apenas o número de bancários, o número caiu de 74,5 mil para 72,6 mil em doze meses (1,9 mil a menos).
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região (ligado à FNOB), é inacreditável que o Itaú tenha reduzido o seu quadro de bancários ao mesmo tempo em que viu seu lucro líquido crescer 90%! Ganância!