No último dia 25, o UOL noticiou que o economista Daniel Cerqueira, conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, calculou o custo, em recursos humanos, do passeio de moto do presidente Jair Bolsonaro no domingo (23), no Rio de Janeiro: a mobilização de mil policiais militares para garantir a segurança dos participantes do evento gerou gastos de pelo menos R$ 545 mil aos cofres públicos do estado.
Mas o valor real é maior, já que o cálculo não considerou, por exemplo, insumos como o combustível utilizado pelas viaturas, apenas as horas trabalhadas pelos policiais. “Também não estão na conta a alimentação dos PMs de serviço e qualquer material bélico eventualmente utilizado”, informa a reportagem do UOL.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região já condenou, no dia 24, a mobilização promovida por Bolsonaro, que causou enormes aglomerações nas ruas do Rio.
A situação mostra-se ainda pior ao se saber desse gasto, gerado por um ato que foi pensado apenas para atacar as políticas de combate à pandemia de governadores e prefeitos e para seguir alimentando seus apoiadores com o discurso de intervenção militar, de voto impresso e outras pérolas antidemocráticas.