A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo divulgou nesta semana uma pesquisa mostrando que o percentual de brasileiros endividados chegou a 67,5% no mês de abril. Esse resultado foi alcançado após cinco altas mensais consecutivas e é o mais alto da pesquisa, só observado anteriormente em agosto do ano passado.

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), em sua sondagem mensal, também revelou que 22,3% da população com renda de até R$ 2.100 se disseram endividados em abril. Desde o início da série histórica, em maio de 2009, esse patamar de endividamento da classe mais baixa só foi observado em junho de 2016.

Já a Serasa Experian divulgou que, de fevereiro para março, houve um incremento de mais de um milhão de inadimplentes no país, totalizando 62 milhões de pessoas endividadas. Foi o segundo maior avanço mensal de toda a série histórica.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região (ligado à FNOB), esses números são o reflexo das políticas desastrosas do governo Bolsonaro, que mesmo antes da pandemia só geraram o aumento do desemprego e a perda do poder de compra dos brasileiros.

Além disso, houve muita demora na implementação de um novo auxílio emergencial, agravado pelo seu valor irrisório, insuficiente para ajudar as famílias neste momento tão difícil. Fora Bolsonaro!