Os dados da pesquisa “Bem-Estar Trabalhista, Felicidade e Pandemia”, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 40 países, comprovaram o que todo brasileiro já sentia nos últimos anos: com um desgoverno negacionista e ultraconservador de extrema direita todos ficam mais preocupados, estressados, tristes e com raiva.
Enquanto no mundo todo a “sensação de raiva” teve alta de 0,8%, no país de Bolsonaro o índice cresceu cinco pontos e passou de 19% para 24% da população. O Brasil também acumulou os maiores avanços em preocupação, estresse e tristeza.
Como se não bastasse tudo isso, a renda média do trabalhador brasileiro atingiu o nível mais baixo de toda série histórica, ficando pela primeira vez abaixo de R$ 1 mil. Os dados também confirmam que os mais pobres perderam duas vezes mais renda. Além disso, o medo da volta da inflação impactou na tristeza dos brasileiros.
Em termos de “bem-estar trabalhista”, o índice regrediu ao patamar de 2012. O resultado do levantamento da FGV é claro: “Não houve progresso social líquido nesta década”. A mesma pesquisa diz, ainda, que no ranking geral da “infelicidade”, entre todos os países, o Brasil ocupa o segundo lugar, perdendo apenas para a Turquia.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região (ligado à FNOB), só existe uma solução para acabar com o desalento atual do povo brasileiro: que seja pautado o pedido de impeachment de Bolsonaro.