Na tarde da última sexta-feira (12), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) enviou ao Bradesco um ofício solicitando a postergação da assistência à saúde para quem aderiu ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) de 2019.
O PDV, cujo período de adesão encerrou-se em 31 de outubro daquele ano, previa o pagamento de 18 meses de seguro saúde. Assim, na pior das hipóteses, o prazo da cobertura oferecida pelo Bradesco vai até abril. O que a Contraf pede, portanto, é que o banco seja compreensivo e pague plano de saúde aos ex-funcionários por mais seis meses.
O pedido foi motivado pelo fato de que a pandemia trouxe uma situação inesperada a esses ex-empregados, “seja pela dificuldade de contratar um novo plano e ser impactado com períodos de carência, seja por estarem em pleno tratamento médico tanto para tratar da nova doença quanto para tratar de suas sequelas e outros tratamentos de longo períodos e/ou exames de acompanhamento, como os que tratam câncer”, explica uma representante dos empregados do Bradesco.
Até a tarde desta quinta-feira (18), a confederação não havia informado sobre qualquer resposta à solicitação.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, ligado à FNOB, os bancos também têm uma função social. Neste momento extremamente grave da pandemia, a extensão do plano de saúde para quem aderiu ao PDV enquadraria-se nesse propósito.