O Santander registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,33 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma alta de 10,3% ante o trimestre imediatamente anterior e de 44,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A rentabilidade, medida pelo Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE), ficou em 15,5% entre abril e junho, representando uma alta de 1,4 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2024 e de 4,3 pontos percentuais sobre os 11,2% obtidos no mesmo período de 2023.

O banco encerrou junho com R$ 538,502 bilhões na carteira de crédito. O saldo aumentou 2,5% ao longo do segundo trimestre e cresceu 7,9% em um ano. A carteira de pessoas físicas atingiu R$ 248,932 bilhões. O segmento foi impulsionado pelas linhas de consignado e cartão de crédito.

A carteira de cartão de crédito PF atingiu R$ 51,015 bilhões, aumento de 3,5% no trimestre e de 11,4% em doze meses. Já a carteira de grandes empresas ficou em R$ 143,199 bilhões, apontando alta de 4,1% em relação a março e avanço de 1,9% em 12 meses.

Aumento de demissões

Até junho, o banco possuía 55.091 funcionários. Uma queda de 119 trabalhadores, em relação a maio, e 80, considerando o período de 12 meses.

No que se refere a diversidade e inclusão, de acordo com o relatório divulgado pelo banco, 36% dos funcionários na ativa são pretos e pardos. Em relação aos cargos de liderança, 35% das mulheres ocupam os postos.

Redução de agências

O Santander fechou junho com 2.507 agências – chamadas pelo banco de “lojas” – e pontos de atendimento. Em relação a maio, o banco fechou 81 unidades em todo o país. Em 12 meses, foram 380.

Para a Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB), o informe de resultados do Santander em relação ao segundo trimestre de 2024 ressalta, ainda mais, a importância do movimento sindical cobrar do banco, durante negociação da Campanha Salarial, o fim das demissões imotivadas e dos fechamentos das unidades.