Em reunião ocorrida no dia 10, o Santander afirmou a representantes do movimento sindical que não é do seu interesse negociar um acordo sobre o teletrabalho. O banco se nega até mesmo a fornecer mobiliário adequado aos seus empregados.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, ligado à FNOB, lembra que o Bradesco já tem um acordo do tipo. O Itaú ainda está negociando o seu, mas, assim como o Bradesco, também se dispõe a fornecer o mobiliário e os equipamentos necessários para o home office, além de uma ajuda de custo.

Apesar de se negar a dar condições para o trabalho remoto, o Santander disse que está em curso um projeto piloto que conta com 500 funcionários trabalhando sob uma jornada mista: quatro dias em casa e um dia no banco.

Para o Sindicato, é absurdo um banco que em apenas nove meses lucrou perto de R$ 10 bilhões querer jogar o custo do teletrabalho sobre os empregados.

O Santander é sempre pioneiro em retirada de direitos. Depois de anunciar que, a partir de 1º de dezembro, gerentes de atendimento e supervisores deixarão de registrar o ponto, não é nada surpreendente essa decisão de negar ajuda aos empregados. Vergonha!