Na última quarta-feira (28), o Santander Brasil anunciou lucro líquido societário de R$ 2,816 bilhões no primeiro trimestre ( 25,4% menor que o do mesmo período de 2020). Já o lucro líquido gerencial, que exclui eventos extraordinários, foi recorde, de R$ 4,012 bilhões (4,1% maior que o obtido nos três primeiros meses do ano passado).
As despesas líquidas com provisões para créditos de liquidação duvidosa somaram R$ 3,161 bilhões entre janeiro e março, tendo diminuído 7,7% em relação ao primeiro trimestre de 2020. O índice de inadimplência superior a 90 dias também diminuiu, saindo de 3% em março de 2020 para 2,1% em março último.
Infelizmente, apesar dos bons números operacionais, o Santander Brasil fechou postos de trabalho e pontos de atendimento, na comparação com o primeiro trimestre de 2020.
O banco contava com 2.119 agências ao fim de março, tendo fechado 140 delas em 12 meses, e 34 no trimestre. Contava também com 1.417 PABs, tendo fechado 91 deles no período de um ano.
Por fim, o banco eliminou 2.386 postos de trabalho nos 12 meses encerrados em março, quando contava com 44.806 empregados (207 a mais na comparação com o trimestre anterior, encerrado em dezembro).
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região (ligado à FNOB), o Santander tinha todas as condições de manter estável o seu quadro de empregados, sem precisar figurar na lista de grandes empresas que contribuíram para agravar o problema do desemprego no Brasil.