No dia 11 de janeiro, a direção do Banco do Brasil anunciou uma nova reestruturação, que visa à demissão de 5.000 mil funcionários, além do fechamento de mais de 500 agências e postos de atendimento em todo o Brasil.
Para o diretor do SEEB-MA, Dielson Rodrigues, ligado à FNOB, “o Governo Bolsonaro está enxugando a estrutura do banco para vendê-lo à iniciativa privada. Em nosso Estado, o número de bancários nas agências é reduzido, o que piorará com esse novo programa de demissão, sobrecarregando a categoria e precarizando, ainda mais, o atendimento aos clientes mais humildes, que sofrerão com filas maiores” – explicou.
Na visão do Sindicato, no Maranhão é inviável investir nos meios digitais como única forma de atendimento ao público, pois grande parte da população sequer tem acesso à internet. “Além disso, em meio a pandemia, o atendimento presencial se mostrou importantíssimo, vide o pagamento do auxílio emergencial e o esclarecimento de dúvidas nos bancos públicos.
“O que o BB precisa é de novas agências, mais contratações e novos concursos para melhor servir o povo brasileiro, atitude que os bancos privados nunca terão, pois só pensam no lucro. Para isso, precisamos lutar contra os ataques de Bolsonaro e, sobretudo, em defesa da coisa pública, das estatais, do SUS, da Caixa e do BB” – finalizou o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan.