O presidente Jair Bolsonaro gerou aglomerações no Rio de Janeiro no último dia 23 ao liderar um “passeio de moto” e ao falar à população do alto de um caminhão de som. Segundo a prefeitura, ente 10 mil e 15 mil pessoas se aglomeraram para participar dos atos.
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello esteve ao lado do presidente no palanque móvel — ambos, sem máscaras.
Em seu discurso, Bolsonaro criticou as medidas restritivas adotadas por governadores e prefeitos para conter a pandemia da Covid-19 e disse que pode tomar “todas as medidas necessárias” para garantir a liberdade da população.
Além disso, ele voltou a usar a expressão “meu Exército”, que anteriormente já causou incômodo entre militares: “Meu Exército jamais irá às ruas para manter vocês dentro de casa […]. Nosso Exército são vocês. Mais importante do que os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo é o poder do povo brasileiro.”
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, ligado à FNOB, Bolsonaro é um irresponsável. Até ontem, o Brasil já registrava 449.352 mortes pelo coronavírus, entre quase 16,1 milhões de casos confirmados. Hoje, o número de óbitos deve quebrar a barreira dos 450 mil óbitos.
Especialistas em saúde têm alertado sobre a possibilidade de uma terceira onda dda pandemia, e a cidade do Rio, especificamente, encontra-se neste momento com 95% dos leitos de UTI públicos ocupados.
Fora Bolsonaro e Mourão!