Sem qualquer negociação prévia com o movimento sindical, o Itaú cortou pela metade o número de sessões de psicoterapia a que os empregados têm direito. Antes, o banco reembolsava 48 sessões por ano, mas agora só vai reembolsar 24.
Para a Frente Nacional de Oposição Bancária, é um contrassenso essa decisão do Itaú, ainda mais porque vem num momento de calamidade pública, num período de grande estresse para a classe trabalhadora, especialmente para os bancários, que lidam diretamente com pessoas.
Ao movimento sindical o banco alegou apenas que a quantidade de sessões está acima da prevista na legislação, e que há determinadas patologias que ainda têm 48 sessões cobertas pelo plano.
Com lucro líquido de mais de R$ 13 bilhões em apenas nove meses, é incrível que o Itaú se negue a manter como era um benefício tão útil para a saúde mental de seus funcionários.