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Vigilante do BB é baleado na nuca dentro de agência

07/05/2024

Bancos: Banco do Brasil

Vigilante foi socorrido e encaminhado ao Pronto-Socorro da cidade. Foto: Redes sociais/Reprodução

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Um vigilante do Banco do Brasil (BB) foi atingido por um tiro de arma de fogo na nuca após ter a própria arma tomada por um adolescente de 16 anos, dentro da agência da Praça Rui Barbosa, em Bauru (SP). O caso foi registrado por volta das 16h de 2 de maio último. O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, ligado à Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB), cobrou a emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) à vítima e demais funcionários da unidade.

Imagens do circuito interno de segurança da unidade mostram o momento em que o agressor passa ao lado do vigilante, que estava próximo a porta giratória, e toma a arma do funcionário. Em seguida, o adolescente aponta o armamento na direção do trabalhador e atira.

O segurança cai, enquanto outros três vigilantes agem para conter o agressor. O adolescente foi encaminhado ao Plantão da Polícia Civil de Bauru e permaneceu à disposição da Justiça.

Enquanto isso, o baleado foi levado consciente ao Pronto-Socorro Central (PSC) da cidade e recebeu alta no dia seguinte, com o projétil alojado na nuca.

Emissão de CAT

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, ligado à FNOB, já cobrou do BB a emissão de CAT para a vítima e demais funcionários da agência. A pedido do Sindicato, a unidade permaneceu fechada no dia seguinte à ocorrência.

Segundo o Banco do Brasil, na segunda-feira, 6 de maio, uma psicóloga foi à unidade para atender os empregados e acompanhar o retorno ao expediente.

A FNOB, por meio do Sindicato, segue acompanhando o processo, cobrando também que a empresa terceirizada responsável pelo contrato do trabalhador ofereça apoio integral e respeite seus direitos.

Importância de vigilantes

A situação registrada na agência de Bauru reforça a importância da presença de vigilantes e porta giratória em todos os bancos. Sem o serviço desses trabalhadores e de dispositivos de segurança, a integridade física de funcionários, clientes e usuários é drasticamente comprometida, podendo resultar em assaltos, agressões e mortes.

Além disso, apesar do BB ter concordado com a solicitação do Sindicato em fechar a agência no dia seguinte ao ocorrido, a “empatia” da instituição foi seletiva. Isso porque os funcionários da PSO, que atuam como caixas no local, não tiveram o mesmo tratamento que os demais e foram obrigados a trabalhar em outras unidades. Apesar da importância da função, os bancos têm cada vez menos funcionários para exercê-la.

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