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Movimento sindical cobra que BB cumpra os três ciclos avaliatórios em descomissionamento

13/08/2024

Bancos: Banco do Brasil

Manifestação do SEEB-Bauru contra a extinção da função de caixa no Banco do Brasil. Foto: SEEB-Bauru

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No dia 7 de agosto, ocorreu a 6ª mesa de negociação específica entre o movimento sindical e representantes do Banco do Brasil desta Campanha Salarial 2024. Os temas abordados incluíram metas, Gestão de Desempenho Pessoal (GDP), Plano de Cargos e Remuneração (PCR) e questões inerentes aos caixas e comissionados.

Em relação ao GDP, os representantes do BB apresentaram dados que demonstram uma redução significativa nos casos insatisfatórios e descomissionamentos nos últimos três anos. De 2021 para 2022, os casos insatisfatórios reduziram 15,9% e os descomissionamentos 56,8%. Em 2023, a redução foi ainda maior, com 25,8% nos casos insatisfatórios e 93,3% nos descomissionamentos.

O movimento sindical reconheceu os números positivos, mas ressaltou que o banco precisa cumprir a cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que estabelece a possibilidade de descomissionamento somente após o funcionário receber três ciclos avaliatórios insatisfatórios consecutivos.

A possibilidade de defesa do funcionário foi reivindicada, assim como a exclusão de anotações negativas em caso de não cumprimento de todas as fases do ciclo avaliatório ou indícios de vício de origem.

PCR

Como forma de reverter as distorções criadas pelo Performa, foi reivindicado que a carreira de mérito possa incrementar a remuneração dos comissionados, com as promoções com base em uma pontuação acumulada ao longo do tempo de serviço.

As promoções também devem considerar o tempo de permanência em cargos no banco, com diferentes grupos de funcionários recebendo pontos diários para progressão na carreira.

Caixa e substituição

Foi cobrado do BB que o exercício da função de caixa seja pontuado tanto para concorrências de ascensão profissional quanto para a carreira de mérito, desde o primeiro dia na função.

A garantia de substituição de comissionados, a partir do primeiro dia de ausência do titular do cargo, assegurando ao substituto o mesmo salário do substituído, também foi cobrada.

Lucro

O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O retorno sobre patrimônio líquido ficou em 21,6% no segundo trimestre.

A carteira ampliada PF cresceu 1,1% no trimestre e 6,2% em 12 meses. A carteira ampliada PJ cresceu 7,0% no trimestre e 13,2% em 12 meses. A carteira ampliada Agro cresceu 0,7% no trimestre e 16,6% em 12 meses.

Na comparação com o trimestre anterior, destaque para os desempenhos de investimento (+2,2%) e títulos do agro (+5,1%). Na comparação em 12 meses, destaque para as operações de custeio (+26,6%), investimento (+18,6%) e títulos do agro (+33,2%).

A Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB) reforça que o banco federal, apesar da diminuição dos descomissionamentos, segue impondo metas abusivas, resultando no adoecimento dos funcionários. Isso precisa mudar!

Ascom/FNOB


Leia na íntegra todas as pautas elaboradas pela FNOB:

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